quinta-feira, 10 de setembro de 2015

BICICLETAS OU BIKES


Buscar o significado pleno das palavras auxilia a conquistar melhor compreensão de tudo o que elas tocam, encerram, explicitam ou alcançam. No título deste texto ousamos colocar intrínseco ou nas entrelinhas, a expressão “combinação perfeita” arriscando-nos ao exagero. Mas, como escrever é uma aventura, faço votos que ao final da leitura tanto quem a leu quanto quem a produziu possam sorrir, de acordo.

O verbo “combinar” pode ser compreendido de inúmeras formas, tais como a ação de condizer, compatibilizar, adaptar, associar ou mesclar, enfim. Já o adjetivo “perfeito” remete à qualificação primorosa, ideal, sem arestas, sem retoques ou absoluta de algo, alguém ou alguma coisa.

A combinação perfeita anunciada para a tríade ‘pessoas, cidade e bicicleta’ pode ser interpretada como o mais harmonioso arranjo produzido para contemplar, entre tantas coisas, os deslocamentos, a saúde, o lazer, o esporte, a cultura, a solidariedade, bem como a inteligente forma de conservar a diversidade socioambiental para o hoje e para o futuro próximo (leia-se sustentabilidade).
É possível dizer, então, que tal combinação contempla a vida em todas as suas dimensões.


Jimmy Kuehnle - Artista cria bicicleta invisível.

A escolha das pessoas pela bicicleta é uma ação plena de sabedoria, porém, passa, muito especialmente, pela prática, pela experiência. Não existe teoria sem prática.
Por exemplo, se a Associação Transporte Ativo, do especialista Zé Lobo, consegue desenvolver avanços superiores em mobilidade em Copacabana, Rio de Janeiro
veja sobre as Ciclo Rotas em ta.org.br , e se ampliam os resultados destas práticas chegando tal conhecimento a outras partes do país, é fato que estão gerando conhecimento de alto nível, mas também é posto que os impactos disto estarão intimamente ligados à geração de felicidade, de paz e de bem-estar para aquelas comunidades. 

Quando se pensa em mobilidade por bicicleta, afeta-se substancialmente pessoas, tanto as que pedalam quanto as que ainda não. 

Sabe, é um caso daqueles que Vandré tão bem decantou: “...quem sabe faz a hora, não espera acontecer...”, e como bem ensina Zé Lobo em suas palestras Brasil adentro e afora, quem ainda não se deu conta de que a bicicleta já não é o veículo alternativo, e sim, o carro, esta pessoa ainda se encontra no século XX.

Cidades grandes estão precisando se adequar a esta tendência que só traz benefícios à toda população!


Cidades em pleno desenvolvimento como no caso de Garopaba, podem estruturar-se antes de haver necessidade de adequações. Beneficia a todos! Motoristas, Ciclistas, comerciantes, melhora a saúde e qualidade de vida dos indivíduos, estimula turismo de qualidade...
#bikesvscarros #voudebike #ciclofaixasgaropaba #compartilhe

Pessoas, Cidade, Bicicleta - Uma Combinação Perfeita!

Há muito a comemorar, historicamente, pois enquanto fenômeno social global o movimento pela bicicleta tem alcançado proporções inimagináveis e em uma velocidade vertiginosa, graças, em parte, às mídias sociais. Mais ainda, o caráter de humanização do cotidiano, das cidades e das relações, por conta da experiência única proporcionada sobre a bicicleta, surpreende até aos mais experientes.

Nada tem mais compatibilidade com a mobilidade humana do que a bicicleta. E na mobilidade humana, nada consegue transformar mais seu usuário em uma pessoa melhor do que a bicicleta. 


A combinação perfeita vai muito mais além dos benefícios individuais aos ciclistas, melhor saúde, aumento da estima, bem-estar em alta, diminuição da ociosidade, integração social, economia.

Alcança proporções globais quando se tem em mente a “pegada de carbono” que é a medida do impacto das atividades humanas sobre as emissões de gases do efeito estufa, ou seja, condiz com a quantidade de dióxido de carbono equivalente liberada na realização de cada atividade, principalmente pela diminuição da dependência de combustíveis fósseis, leia-se, o uso indiscriminado e egoísta do automóvel.



Falando-se em sustentabilidade, não se pode esquecer que a chave para ela, em realidade, é a humanização do desenvolvimento humano. Uma invenção tão fantástica quanto a bicicleta promove uma das mais democráticas formas de humanizar o fazer humano (entenda-se: os deslocamentos, a produção cultural, a integração social, a qualificação econômica, etc), possibilitando que, de fato, a coexistência humana seja mais sustentada por práticas coerentes e sensatas de existir.

Fonte: Revista Bicicleta 



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BICICLETA NO BRASIL.

Ciclofaixa na cidade de Curitiba, no Paraná

No final do século XIX, a bicicleta chegou ao Brasil vinda da Europa. Os primeiros relatos de sua existência em território brasileiro são no Paraná, mais precisamente em Curitiba, cidade que recebeu muitos imigrantes europeus desde a segunda metade do século XIX, e em São Paulo.


Clube de Ciclistas Alemães em Curitiba, em 1895.

Em Curitiba, em 1895, já existia um clube de ciclistas organizado por imigrantes da colônia alemã local. 

Em São Paulo, Veridiana da Silva Prado construiu a primeira praça do país contendo um velódromo. Essa praça era dentro de sua chácara, na região da Consolação (atualmente, é a Praça Roosevelt).

Logo em seguida, foi fundado, na cidade de São Paulo, o Veloce Club Olímpico Paulista. 
Não podemos afirmar, com certeza, se foi no Sul ou no Sudeste do Brasil a primeira aparição da bicicleta, mas a incidência muito grande de imigrantes europeus no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, principalmente de alemães (que foram os inventores do velocípede), e de famílias abastadas em São Paulo, indicam uma grande probabilidade de ter sido nestas regiões que ocorreram os primeiros passeios de bicicleta em território brasileiro. 
Isso porque a bicicleta era um produto muito distante para a realidade brasileira entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX: o custo de importação era muito elevado. 
Além disso, inexistiam fabricantes em território brasileiro.

Com os adventos da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e da crise americana de 1929, a indústria ciclística brasileira restringiu-se à fabricação de selim e paralamas. 
As marcas de bicicletas que dominavam o mercado eram: Bianchi, Lanhagno, Peugeot, Dupkopp, Phillips, Hercules, Raleigh, Prosdócimo, Singer, Caloi e Monark, todas importadas da Europa ou dos Estados Unidos, sendo vendidas em lojas como: Prosdócimo, Casa Luís Caloi, Mappin Stores e Casa Muniz (Prosdócimo, Monark e Caloi, por exemplo, eram bicicletas montadas no Brasil, sendo suas peças importadas dos seus países de origem. 

A virada desta situação começou em meados da década de 1940, quando houve dificuldades de importação das peças em função da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). 
Empresas como Caloi, Monark e Irca (Irmão Caloi, uma cisão da família Caloi) passaram a produzir grande parte das peças e, a partir da década de 1950, as bicicletas dessas marcas passaram a ser produzidas integralmente no Brasil, graças ao governo de Getúlio Vargas, que, visando a fortalecer a indústria nacional e à criação de postos de trabalho, aplicou um corte drástico nas quotas de importação dos bens de consumo, atingindo as montadores de bicicletas.

Ponto de aluguel de bicicleta na cidade de Petrolina,  em Pernambuco

Entre a década de 1950 e os anos 1970, o Brasil possuiu trinta fabricantes, que produziam aproximadamente cinquenta marcas/modelos de bicicletas. Mas, a partir da década de 1980, duas fábricas (Caloi e Monark) passaram a dominar 95 por cento do mercado. Mesmo assim, houve um novo impulso na fabricação e vendas neste nicho de mercado, graças ao empenho dos fabricantes em juntar forças entre si ao criarem, em 1976, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.

A partir dos anos 2000, os governos locais de vários centros urbanos do Brasil, além do governo federal, passam a projetar investimento em ciclovias visando à redução da poluição atmosférica produzida pelos veículos automotores, propiciando, assim, um nova procura pelas bicicletas, seja para lazer, esporte ou para substituir o automóvel no deslocamento residência-trabalho. 

O aumento no uso da bicicleta no país, no entanto, gerou também um aumento no número de acidentes de trânsito envolvendo o veículo. Fruto, muitas vezes, de uma desinformação generalizada, tanto de ciclistas quanto de motoristas e pedestres, quanto aos direitos e deveres relativos à condução desse tipo de veículo. 


COMPORTAMENTO DOS CICLISTAS

É dever, por exemplo, do motorista, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, respeitar uma distância lateral mínima de 1,5 metros em relação ao ciclista24 . Este, por sua vez, deve circular nas ciclovias ou no lado direito das vias, no mesmo sentido dos veículos, usando equipamentos de segurança (capacete, cotoveleiras, joelheiras, espelhos, retrovisores, campainha e refletores "olhos de gato", sinalizando suas ações com o braço e respeitando a sinalização dos semáforos, das faixas de pedestre e das placas de trânsito. 

Deve empurrar a bicicleta quando transitar sobre calçadas, deve manter-se em fila única quando em grupo e deve evitar ruas movimentadas, não podendo pegar carona na traseira de veículos motorizados.

A BICICLETA NO ESPORTE

Prova ciclística em Leipzig, 1960

O ciclismo como atividade desportiva teve seus primeiros atos oficiais na Inglaterra com a criação da Bicicle Union (BU) no final do século XIX e alguns anos depois da BU, a itália criou a União Velocipédica Italiana. Em 1892 houve a intenção de oficializar competições a nível continental com a criação da Internacional Cyclist Association (ICA), com sede em Londres, agrupando as entidades da Inglaterra, Bélgica, Itália, Holanda, Alemanha e França, mais o Canadá e os Estados Unidos.

Com a ICA, o ciclismo tornou-se um esporte popular quando passou a oficializar competições européias que antes eram organizadas por entidades particulares e assim o ciclismo pôde fazer parte da primeira edição dos Jogos Olímpicos da era moderna realizado em Atenas, em 1896. A nível mundial, o ciclismo ganhou força com a criação da União Ciclística Internacional - Union Cycliste Internationale-, fundada em 4 de Abril de 1900 na cidade de Paris, atualmente sua sede é em Aigle, na Suíça.

A primeira corrida de ciclismo documentada foi uma corrida de 1.200 metros ocorrida em 31 de Maio de 1868 no Parque de Saint-Cloud, Paris. A corrida foi vencida pelo inglês expatriado Dr. James Moore que correu em uma bicicleta com pneus maciços de borracha.

A primeira corrida cobrindo a distância entre duas cidades foi Paris-Rouen e também foi vencida por James Moore, que percorreu os 123 quilômetros que separam as cidades em 10 horas e 40 minutos.29

A Volta de Portugal é uma das disputas esportivas do ciclismo mais antigas do mundo e é um dos acontecimentos mais populares em Portugal. A primeira edição da "Volta" ocorreu no ano de 1927 e o pódio deste ano foi: António Augusto Carvalho (1° lugar), Nunes de Abreu (2° lugar) e Quirino de Oliveira (3° lugar).



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